
Somos exceção dum brado retumbante.
Brado que não demos!
Somos obscenos frutos dum povo infante,
Heróico e forte - Povo que não temos!
Somos o mar de excessos despercebidos
Pelos filhos desse solo desapercebido.
Somos o sonho intenso dos "Gigantes":
Nosso Bosque tem mais vida
E nossa Cidade mais amantes.
Pelos filhos desse solo desapercebido.
Somos o sonho intenso dos "Gigantes":
Nosso Bosque tem mais vida
E nossa Cidade mais amantes.
Somos ascensão capitalista inesperada.
Excelente maça em mãos desadestradas.
Eterna Progressão desOrdenada.
Num raio fúlgido, dum sol libertino,
Somos o lábaro que ostentas, ó Latinos!
Eterna Progressão desOrdenada.
Num raio fúlgido, dum sol libertino,
Somos o lábaro que ostentas, ó Latinos!
Mas se ergues da Memória a clava inútil,
Verás que, por ti, entre nós, não há quem lute
Salve, Salve, cada um sua própria sorte!
Ó Patria armada, Em dor ladra da sua prole!
David Luz (01/12/2009)
Muito bom. Muito poético mas bastante realista, gostei muito.
ResponderExcluirMeu irmão,ler esse poema me deixou extasiado.Um desafio grande foi usar o hino nacional para traçar um paralelo com a nossa realidade.
ResponderExcluirDeus te abençoe Davi.
Meu grande e saudoso amigo, parabéns! Amei o seu poema. Realista, atrevido, sensacional, deixa um gosto de quero mais. E sinceramente, quero conhecer mais do seu trabalho. Parabéns mesmo, querido. Posso passar o endereço para a Virgínia? Lembra dela? Fica com Deus e explore esse seu talento para escrever. Beijos, Kakau.
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