Soa o sino em minha
Mente: badaladas, badaladas.
Sua o vinho em minha
Frente: gotas e gotas.
O som me introduz a nostalgia.
A dor me seduz a valentia.
Soa o sino: blén! Blén!
Sua em silêncio o vinho.
Recordo o tempo em seu bronze.
Saio do cronos por seu metal.
Saudai todos a hora final!
Por ora, aguardo-lhe chegar
Por hora é que sofro o vosso tardar.
David do N. Luz
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