Não te ocupes da vida que levo.
Não te perturbes do fim que espero.
Se da vida tens colhido prazeres,
Não te atenhas aos meus afazeres.
Que a vida é bela, nós o sofremos.
Se efêmera, poucos o sabemos.
Quando efígie, é Zeus sem equidade.
A vida: égide à eternidade!
Findo-a em um só golpe desvairado.
Reprovo-a em um só grito agastado.
Rompo-lhe frágil hímen infungível.
Não te atenhas aos meus afazeres:
Findo-a e Rompo-lhe, pois a Reprovo!
¡Es Bienvenida la eternidad!
David Luz
Rio, 13/10/2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário