quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Bienvenida la eternidad

Não te ocupes da vida que levo.


Não te perturbes do fim que espero.

Se da vida tens colhido prazeres,

Não te atenhas aos meus afazeres.



Que a vida é bela, nós o sofremos.

Se efêmera, poucos o sabemos.

Quando efígie, é Zeus sem equidade.

A vida: égide à eternidade!



Findo-a em um só golpe desvairado.

Reprovo-a em um só grito agastado.

Rompo-lhe frágil hímen infungível.



Não te atenhas aos meus afazeres:

Findo-a e Rompo-lhe, pois a Reprovo!

¡Es Bienvenida la eternidad!



David Luz

Rio, 13/10/2011.

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